Artista - Foals
Álbum - What Went Down
Crítica - 9/10 (nove em dez)
Os Foals, banda inglesa de indie-rock, que sem nos apercebermos já contam com uma década de existência, durante esses dez anos editaram quatro discos. Em 2008, Antidotes marcou a sua estreia e recebeu críticas pouco consensuais, apesar de não ter alcançado grande notoriedade fora de portas, no Reino Unido foi um verdadeiro sucesso. Em 2010, Total Life Forever, e elevaram a sua música a outro patamar, sendo nomeados para o Mercury Prize, quase três anos depois gravaram Holy Fire, o primeiro através de uma editora major (Warner Bros.), mas não desiludiram e mantiveram a capacidade para criarem grandes músicas, e mesmo assim receberam críticas positivas, voltaram a ser nomeados para o Mercury Prize. Este ano editaram What Went Down e para nós ao quarto álbum assumem-se como uma certeza da música alternativa, é um disco brilhante e o melhor da carreira até ao momento.
What Went Down, foi produzido por James Ford (Arctic Monkeys e The Last Shadow Puppets) e editado novamente pela Warner Bros. O álbum tem recebido críticas bastante positivas e na opinião do ouvido alternativo, são totalmente merecidas e justificadas, ao quarto disco os Foals, atingem uma maturidade assinalável e encontram-se preparadíssimos para poderem encabeçar qualquer festival do mundo. O vocalista Yannis Philippakis assumiu recentemente que este disco é o mais pesado e o mais rock que lançaram até ao momento. O disco começa em grande estilo com os dois primeiros singles, "What Went Down", a faixa que dá título ao disco é poderosa e é uma das melhores músicas que ouvimos este ano, "Mountain at My Gates" mantém a fasquia elevada. "Birch Tree", convida à dança, "Give it All" surge em constante crescendo. "Albatross" percorre cinco minutos de pura intensidade, "Snake Oil", é puro rock e um dos momentos altos do disco, então inicia-se "Night Swimmers" e temos que nos levantar e dançar, "London Thunder" e "Lonely Hunter" acalmam os ânimos mas sem nunca baixarem a elevada fasquia do disco. O ponto final é colocado ao som de "A Knife in The Ocean", e que bela maneira de encerrar um disco soberbo, com uma música brilhante. Composição elaborada, melodias cuidadas e uma sonoridade intensa resultam num grande disco, os Foals estão preparados para conquistar o mundo.
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