sábado, 30 de julho de 2016

Conversas d'Ouvido com The Miami Flu


Estivemos à conversa com os The Miami Flu, quarteto de rock psicadélico composto por Pedro Ledo (voz, guitarra), Tiago Sales (baixo, back-vocals), João Vilar (teclas, back-vocals) e  Tiago Campos (bateria). Ficamos a saber que gostariam de um dia tocar no "Rooftop da Apple" e de terem estado presentes no Woodstock 69, no entanto quem não gostaria? Se quiserem conhecer um pouco melhor os The Miami Flu, não podem perder a mais recente edição de "Conversas d'Ouvido"... 

Como surgiu o nome The Miami Flu?
Foi a sugestão de um dos membros da banda. Achámos que podia ter alguma coisa a ver com certos aspectos da nossa estética musical (o universo de Miami nos 80's) e que o significado tinha graça. “Miami Flu” refere-se aos sintomas de que os consumidores de cocaína sofrem.

Como surgiu a paixão pela música?
A maior parte das pessoas têm paixão pela música. Surge naturalmente e faz parte da nossa natureza. Ninguém sabe como isso acontece, embora uma condição para que aconteça seja estar exposto à música a partir de uma idade mais ou menos jovem, o que aconteceu connosco.

Para além da música, t que tocasse no vossomavamstiram que tocasse no teusosavas ariasêm mais alguma grande paixão?
Cada um de nós tem as suas paixões. O Tiago e o Pedro, baterista e guitarrista, gostam de motas. O Sales, baixista, não gosta de motas porque partiu um braço quando se espetou contra uma árvore, mas gosta de cozinhar. E o João, teclista, não gosta nem de motas nem de cozinhar.

Qual a maior vantagem e desvantagem da vida de um músico?
A melhor parte da vida de músico é a de sentires que quem ouve a tua música não está a perder tempo; quando sentes isso, estás a fazer tudo bem. Quando as pessoas gostam do que fazes é muito bom. Quanto às partes menos boas, a dificuldade de fazer com que ouçam a tua música e às vezes não perceberem que o que fazes, se o fazes bem, é um trabalho difícil que tem de ser devidamente recompensado são algumas cenas chatas.

Quais as vossas maiores influências musicais?
Tudo o que já ouvimos até hoje faz parte das nossas influências.

Como preferem ouvir música? CD, Vinil, K-7, Streaming, leitor mp3?
Tudo isso pode servir na perfeição. Umas soluções têm mais qualidade e outras mais portabilidade e rapidez de acesso.

O streaming está a “matar” ou a “salvar” a música?
Está a tornar o acesso mais fácil. Os tempos mudam e já ninguém compra discos. Isso é mau, mas a maior parte das receitas de um músico agora é outra, para o bem e para o mal.

Qual o disco da vossa vida?
Impossível de responder a uma pergunta destas.

O que andam a ouvir de momento/Qual a vossa mais recente descoberta musical?
Country hardcore

Qual a situação mais embaraçosa que já vos aconteceu num concerto?
Até agora só demos cinco concertos e ainda não temos nenhuma história fixe para contar. Daqui a uns tempos, talvez.

Em que palco (nacional ou internacional) gostariam um dia de actuar?
No rooftop da apple.

Qual o concerto da história (pode ser longínqua, mesmo antes de terem nascido) em que gostavam de ter estado presentes?
Qualquer pessoa gostava de ter estado presente no Woodstock de 69.

Qual o vosso guilty pleasure musical?
ABBA e Limp Bizkit.

Projectos para o futuro?
Tocar mais, chegar a mais pessoas, ter muito mais pessoas a ouvir a nossa música.

Que pergunta gostariam que vos fizessem e nunca foi colocada? E qual a resposta.
Nenhuma. Porque é que alguém haveria de querer que lhe colocassem uma pergunta?

Que música gostariam que tocasse no vosso funeral?


Obrigado pelo tempo despendido, boa sorte para o futuro.
Editaram este ano o fantástico debut Too Much Flu Will Kill You, que se encontra para escuta e download através da plataforma Bandcamp


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