quarta-feira, 25 de julho de 2018

Croka's Rock 2018

O Croka's Rock, está de regresso para mais uma edição memorável e desta vez com o apoio do Ouvido Alternativo. Nos dias 10 e 11 de Agosto, Oliveira do Arda em Castelo de Paiva vai ser invadida pela música nacional, naquela que será a 10.ª edição do festival. Por aqui já passaram nomes como :papercutz, Marta Ren & The Groovelvets, Stereossauro, Melech Mechaya, The Poppers, Osso Vaidoso, peixe:avião e Slimmy, entre tantos outros. Este ano o cartaz mantém-se eclético, percorrendo os caminhos desde o rock alternativo, ao blues, passando pelo folk e pelo metal. A entrada é gratuita, mas o cartaz é de luxo...


10 de Agosto:
  • Supercombo (Escola Estúdio do Pejão): Em estreia absoluta na 10ª edição do Croka’s Rock, o Supercombo da Escola Estúdio do Pejão vem para disseminar a energia e o poder contagiante do rock. Aquele rock dos grandes riffs de guitarra, do groove avassalador do baixo e dos ritmos poderosos da bateria que incendeiam vozes destemidas a entoar hinos de gerações. E, não menos importante, o Supercombo é o rock a unir pessoas, numa dessas formas ameaçadas de estar uns com outros, sem interfaces ou outras barreiras.
  • MINNEMANN BLUES BANDCom a idade de 15 anos, Wolfram Minnemann, iniciou o seu primeiro projeto, a Helenic Jazzband que tocava standards de dixieland. Em 1966 começou a tocar nos Thrice Mice. O sucesso da banda levou a gravação do LP “Thrice Mice” e a participação em 1970 no maior festival de rock de sempre na Alemanha, o Fehmarn Peace and Love, onde se encontrou com o Jimi Hendrix (seu último concerto). Em 1973 vem para Portugal e no ano de 1978 inicia a Minnemann Blues Band, a primeira banda de blues em Portugal. O estilo da Minnemann Blues Band é dominado pelo som do seu boogie piano e a sua história está repleta de participações em Festivais, Programas de Televisão e o encontro com inúmeros músicos nacionais e internacionais.
  • TOXIKULLInfluenciados pelos maiores nomes do Hard n' Heavy como (Megadeth, Judas Priest, Motörhead, Metallica), em 2016 lançaram o seu álbum de estreia “Black Sheep” e em Março de 2018 o mais recente trabalho, o EP “The Nightraiser”, que elevou os Toxikull a outro nível, chegando a todos os cantos do mundo e já considerado pela imprensa como um CD clássico, sendo mesmo muitas vezes comparado ao primeiro álbum de Metallica, "Kill 'Em All". Os Toxikull impõem-se através de um imparável ataque sonoro, devastando qualquer ouvido sem piedade e agarrando qualquer alma á sua música.

  • O Bom, o Mau e o AzevedoO Bom, o Mau e o Azevedo deram os seus primeiros passos no início do ano 2015, quando Azevedo juntou três amigos para tocar umas músicas que tinha feito para um vídeo jogo que nunca viu a luz do dia. O seu criador imaginou música tipo “Tarantino/Western” como pano de fundo. Os temas criados para esse efeito acabaram por ser o mote para os primeiros ensaios da banda, que pouco tempo depois aumentaria o seu repertório original, sempre com este imaginário de far west como cenário. E é nessa paisagem árida, mas dada ao absurdo, que O Bom, o Mau e o Azevedo se encontra.
  • Sacapelástica: Projecto iniciado por Paulo Lopes (Guitarrista do Repórter Estrábico) é a embalagem escolhida para transportar composições originais e versões instrumentais que abordam influências do yé-yé ao punk, do clássico ao pop, do hard-rock ao dub, do funk ao etno-qualquer-coisa. O produto é plástico no sentido artístico, estimulante e intrigante, todo voltado para o “feel-good”. À energia e ritmo das guitarras junta-se o baixo, a bateria e os samples numa concretização instrumental que se pode designar de "Rock'n'Sample", sem vocalista, mas com muita voz e vídeo a ilustrar os concertos, como mostra o seu álbum de estreia “MetaLol”.


11 de Agosto:
  • indignu: Provenientes de Barcelos, denominados como uma banda pós-rock em que a maioria dos músicos tem formação musical, iniciam actividade em 2004. Adoptaram um propósito lírico intervencionista, mas ao longo do tempo, as palavras foram-se diluindo e transformaram-se em instrumentais. Com o seu álbum "Odyssea" (2013) alcançam enorme reconhecimento internacional. O seu recente disco "Umbra", o quarto de originais, é um disco em memória de todas as almas que ficaram na escuridão de uma tragédia que estuprou Portugal no ano passado. Um conjunto preto, doloroso e assombrado que descreve a penumbra em que homem vive imerso no caos escuro, no apocalipse.

  • a Jigsaw: Banda conimbricense constituída por dois multi-instrumentistas: Jorri e João Rui. “Letters From The Boatman”, “Like The Wolf”, “Drunken Sailors & Happy Pirates” e “No True Magic” são por ora o seu legado discográfico de longa duração. Com convidados tão reconhecidos como, por exemplo, a Norte-Americana Carla Torgerson (The Walkabouts, Tindersticks) que entrega a sua voz no dueto “Black Jewelled Moon” do seu mais recente álbum. Em 2014 criaram uma banda de suporte para os seus concertos: os “The Great Moonshiners Band” da qual fazem parte elementos tão distintos como Victor Torpedo (The Parkinsons, Tiguana Bibles, Tédio Boys), Tracy Vandal (Tiguana Bibles), Pedro Antunes (BunnyRanch), Paula Nozzari (The Parkinsons), Guilherme Pimenta (Pedro & os Lobos) e Maria Côrte (Fol&Ar). Uma banda obrigatória, tanto em álbum como ao vivo. Incontornável e imprescindível e que têm pautado a sua carreira por uma consistência invejável.

  • MoonshinersBanda de Blues / Rock de Aveiro, sua música combina melódicas frases e explosivos riffs de guitarra, com ritmos estimulantes. Em Outubro de 2013, editam um EP homônimo: Seis músicas originais sobre uísque e cerveja, conversas entre Deus e o Diabo e pedidos para um amor que acabou. 2015 começa com o lançamento do segundo EP, "Good News For Girls Who Have No Sex Appeal", com o convidado especial The Legendary Tiger Man. De músicas caóticas como "Louie" a melódicas como "Man On Wire", revela uma banda que aponta em diferentes direções musicais e busca novas maneiras de fazer o que amam fazer. Estiveram na edição 2017 do Eurosonic Noorderslag (Holanda), Veszprémi Utcazene Fesztivál (Hungria) e uma tour por Espanha. Compartilhando melodias e contrabando de emoções, o primeiro álbum "Prohibition Edition", foi dado a conhecer em Fevereiro de 2018.

  • disco voadorÉ um duo de voz, guitarra e outras coisas. Trazendo a experiência de diferentes projectos artísticos, Joana Manarte (voz) e Tiago Enrique (guitarras) fazem rodar este disco voador que, como os clássicos vinis, tem um lado A e um lado B. No Croka's vai rodar o lado B que revisita canções numa projecção artística própria com uma intenção assumida de arriscar novos territórios e surpreender as próprias canções. Para despertar consciências e acender inquietações porque as canções escolhidas dizem coisas que não podem ser ignoradas.

  • Traçadores de PalhaNesta festa da 10.ª Edição do Croka´s Rock, alguns elementos da Organização reunem-se para formarem os Traçadores de Palha. Nada mais do que mostrarem a sua paixão pela música e pela pura diversão. Esta é a sua mensagem: “É a décima do Crokas! O rio corre nas nossas costas com a promessa de uma noite única, sem igual! Com o fumo do refugo do Renascimento da Fénix! Nós somos de Oliveira! É no facto de sermos diferentes que a vida fica interessante. Marca as tuas pegadas… nunca estás só! Somos os traçadores de Palha da Mó!”.

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