quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

20 Nomes que Prometem Conquistar 2016


Praticamente sem darmos por isso, 2015 terminou e já estamos em Janeiro de 2016, após termos feito a retrospectiva de 2015, com a lista dos melhores discos editados no ano transacto, o início de 2016, é a altura ideal para enumeramos uma lista de artistas que acreditamos darão que falar este ano. 20 artistas ou bandas nacionais e internacionais que têm tudo para encarar um futuro repleto de sucesso.

AURORA: singer-songwriter norueguesa que com apenas 19 anos demonstra uma maturidade assinalável e uma voz digna de destaque. Aurora Aksnes, apresenta-nos uma electropop profunda, pincelada com tons negros, os sentimentos estão à flor da pele e a harmonia é criada através da sua voz angelical. Começou a escrever músicas com apenas 10 anos, refere nomes como Leonard Cohen e Bob Dylan, como sendo as suas maiores influências. Editou em 2015 o seu primeiro EP, Running With The Wolves. AURORA vai ser um nome em evidência este ano, se duvidam, basta ouvirem um dos seus brilhantes singles, como "Dunaway". O debut All my Demons Greeting me as a Friend será editado em Março deste ano.


Blossoms: quinteto inglês formado em 2013, adquiriram popularidade fundada vibrantes e explosivas actuações ao vivo, tendo mesmo já tocado em palcos de renome como SXSW, The Great Escape, T in the Park, Latitude e Reading/Leeds Festival.Entre as maiores referências musicais encontram-se nomes como Arctic Monkeys, ABBA, The Beatles e Oasis. Ainda sem LP editado, preparam-se para lançar novo EP, At Most a Kiss, em Fevereiro deste ano. A sua sonoridade vagueia entra o indie rock/pop com algumas influências dos anos 60 e da música psicadélica, os Blossoms vão contagiar 2016.


NAO: cantora e compositora londrina, lançou-se em 2014 e em pouco tempo alcançou o que muitos artistas demoram anos a atingir e outros nunca irão alcançar, reconhecimento do público e da crítica, é um dos nomes mais mencionados pela famosa estação de rádio BBC e em 2015 actuou no mítico festival de Glastonbury. Soul e r&b misturados com electrónica é a sua proposta musical, no entanto é notória a influência da sua formação musical em jazz. Em 2016 irá continuar a editar EP's, e tem alguns concertos europeus agendados para o mês de Abril, por enquanto Portugal não faz parte dos seus planos. NAO é mais uma aposta musical para 2016.


Låpsley: "Cantadora" inglesa, de seu nome Holly, Lapsley Fletcher, começou a sua carreira a solo em 2013, porém já conta com alguma experiência fazendo parte de diversas bandas na sua terra natal. Em 2014 captou a atenção de algumas editoras o que lhe valeu um contrato discográfico com a XL Recordings (Adele, FKA Twigs, Radiohead, Vampire Weekend, The xx, Sigur Rós). Este ano, após alguns EP's bem sucedidos, prepara-se para editar o primeiro LP, Long Way Home, previsto para Março.


Pixx: Hannah Rodgers, jovem inglesa proveniente de ambiente rural, mas cuja música se assume como global para todos aqueles que querem descobrir o melhor da música alternativa. Cantora e compositora que assume as influências de Bob Dylan, Apex Twin e Joni Mitchell, nascida numa família de amantes de música desde cedo revelou que a música seria o seu caminho, editou recentemente o seu EP de estreia, sob a carimbo da prestigiada 4AD (Beirut, Bon Iver, Daughter, Grimes, Future Islands, The National) Fall In, apresentamos a faixa que dá título ao disco. Recomendamos que descubram a voz misteriosa e com uma certa melancolia de Pixx.


Transviolet: Apresentamos mais uma aposta musical para 2016, chegam-nos de Los Angeles, são um quarteto de indie pop, e o nome a fixar é Transviolet. O primeiro single revelado "Girls Your Age", é uma grande música pop, inserida num cenário de electrónica minimalista. A voz feminina que aqui se ouve é suave e ao mesmo tempo poderosa, límpida e simultaneamente obscura. "Girls Your Age", já merece atenção do mundo da música e teve direito a uma remistura por parte de Twin Shadow. As semelhanças ao estilo musical de Lana del Rey são evidentes e a nós agrada-nos, ficaremos atentos a novidades provenientes dos Transviolet, que terão 2016 aos seus pés.


WHITE: Apresentamos WHITE, banda escocesa que assume a influência dos conterrâneos Franz Ferdinand, no entanto a sua sonoridade vai mais além do indie-rock, assumindo contornos de funk e disco. A faixa de estreia é esta magnífica "Blush", que nos faz recuar mais de 30 anos no tempo até à década de 70. O single de apresentação da banda contém uma mistura explosiva de guitarras, sintetizadores e saxofone. Já atraíram a atenção da editora major Sony, o que lhes valeu um contrato e já foram apelidados da mais excitante banda escocesa da actualidade. Mereceram destaque na prestigiada rádio BBC1, 2016 será um ano em cheio, que inclui uma digressão em nome próprio pelo Reino Unido, uma actuação no famoso SXSW.


New Desert Blues: Banda inglesa, formada em 2012, que durante os últimos três anos aprumou a sua sonoridade, com guitarras extravagantes, diz-se por aí que ao vivo são absolutamente intensos, compostos por seis elementos, em concerto apresentam-se com quatro guitarras que tornam a sua sonoridade única e admirável. Assumem deliberadamente as influências de nomes como The National, The War on Drugs e Ennio Morricone. Despertaram o interesse da crítica especializada com o seu primeiro EP Devil's Rope e foram referenciados como uma das bandas que mereciam atenção em 2015. O seu debut, é um dos álbuns mais aguardados para o início deste ano, entretanto podemos ouvir algumas das belas músicas que já nos apresentaram como é o caso de "Christoph".


Night Flowers: quinteto inglês de indie dream pop, composto por Zeb Budworth, Chris Hardy, Sam Lenthall, Greg Ullyart e Sophia Pettit. Melodias pop recheadas de nostalgia que nos remetem para os anos 80, início dos 90, as comparações com os The Cure são inevitáveis. O que mais destacamos nos Night Flowers, são as harmonias vocais, por vezes em formato pergunta/resposta criadas pelas vozes marcantes de Greg e Sophia. Em 2014 editaram o seu primeiro EP homónimo, continuamos a aguardar com expectativa o lançamento do LP de estreia, mesmo enquanto não chega acreditamos que em 2016 vão "explodir" definitivamente.


Lupa J: Conseguem imaginar uma jovem violinista de formação clássica, transformada numa artista que produz e compõe música indie/electrónica? Se não, apresentamos-vos a australiana Imogen Jones, conhecida pelo nome artístico de Lupa J, que representa o seu projecto de indie pop. As suas influências são claras: Grimes, Sarah Blasko, Radiohead e Laura Marling. Como qualquer músico, ouve outros projectos e entre as suas preferências estão nomes como St Vincent, FKA Twigs, Daughter, Emma Louise, Alpine e Alt-J. Hoje em dia ainda se mantém o mais independente possível, escreve, grava e produz todas as suas músicas, ainda sem LP editado, gravou em 2014 o EP The Seed, por enquanto deixamos o vídeo de uma das suas pérolas mais recentes "Waiting For Her".


Beau: banda formada por duas amigas nova iorquinas, Heather Golden (voz) e Emma Jenney (guitarra), às quais se junta o baixo de Max Calvin e as teclas/guitarra de Tom Wilson. A sua música presenteia-nos com uma indie soul refinada, segundo as próprias, costuma dizer-se que os amigos não trabalham bem juntos, no caso de Heather e Emma, afirmam que têm uma enorme sorte em comporem música juntas. Ainda sem nenhum disco editado, são um dos segredos mais bem escondidos da nova música, por enquanto podemos ouvir "Karma" e esta belíssima "One Wing", que fazem parte do EP homónimo de estreia. 2016 será o ano do tão aguardado debut, That Thing Reality com edição prevista para Março.


Jack Garratt: Uma das apostas mais seguras e mais firmes para 2016. Cantor e multi-instrumentista inglês, uma voz recheada de soul, misturada com electrónica na medida certa, fazem com que cada música nova seja um acontecimento absolutamente deslumbrante. Após dois EP's editados em 2014, mais dois no ano passado, último dos quais em abril Synesthesiac, 2016 será lançado o LP de estreia Phase, que deverá surgir em Fevereiro e conta com o carimbo da Island Records (Jake Bugg, Catfish and the Bottlemen, Florence + the Machine, The Killers, etc). Se o seu disco mantiver a qualidade que tem vindo a apresentar até aqui não será de estranhar que estaremos perante um dos melhores álbuns de 2016.


Francis Dale: Francis Dale define-se como: " the sequer of the never seen first movie, the second chapter of a never read book, the bonus disc of a never released artist". Segundo o ouvido alternativo é uma das maiores promessas da música nacional. Projecto musical de Diogo Ribeiro, que se tornou conhecido com a cover de Chet Faker "No Diggity", mas os seus originais prometem ficar no ouvido. A sua sonoridade lembra-nos um artista que muito apreciamos, o inglês SOHN, e mistura na perfeição a música ambiente com a sua voz suave e delicada. Em 2015 editou um belíssimo EP, aguardamos sempre com ansiedade o primeiro LP. O início de 2016, começa como terminou com a continuação da mini-digressão conjunta com outra das nossas apostas Isaura.


Isaura: Isaura Santos, em 2010 participou no concurso televisivo "Operação Triunfo", mas só em 2014 começou a dar que falar com a música "Useless". A sua voz é melodiosa e a sua música combina a simplicidade da pop com o ambiente da electrónica. Acreditamos mesmo que se trata de um tesourando ainda por descobrir, em 2015 editou o primeiro Ep, Serendipity do qual podemos ouvir o primeiro avanço "Change It". Alcançou grande sucesso na plataforma Tradiio, antevemos que 2016 será um ano explosivo para Isaura.


Naked Affair: Destacamos Naked Affair, alter-ego de Manuel Salvador, que combina na perfeição a electrónica de melodias dançáveis com uma voz recheada de soul e r'n'b. As influências são diversas e destacamos Daughter, London Grammar e Erykah Badu. Recusamo-nos a fazer comparações porque acreditamos que Naked Affair soa a Naked Affair, enquadramos a sua sonoridade no vasto leque da pop electrónica. Recentemente partilhou o palco com Mimicat, numa colaboração no mínimo interessante, em Janeiro deste ano editou o EP de estreia Black Oyster, composto por sete temas que cumprem com distinção o objectivo de criar música vanguardista. Apresentamos a estupenda "Desire", que vem acompanhada por um vídeo à altura, realizado por Gonçalo Pelágio que já realizou vídeos para nomes como por exemplo Xinobi. No vídeo o destaque vai para o grupo de dança peixe crew, vale a pena ver, ouvir e dançar ao som de "Desire". Naked Affair terá com certeza um 2016 em grande.


Flying Cages: chegam-nos de Coimbra e o seu estilo enquadra-se no indie/pop rock. Fundados em 2011, "the four cages are": Zé Maria Costa, Rui Pedro Martins, Francisco Frutuoso e Bernardo Franco. Ainda não têm nada editado, mas após uma passagem por covers, começaram a compor os seus próprios originais. No ano passado foram um dos grandes vencedores do Vodafone Band Scouting e actuaram no Vodafone Mexefest, no início deste ano lançaram o debut Lalochezia e prometem arrebatar 2016.


The Wild Booze: quarteto de indie rock ao melhor estilo inglês, só com uma pequena diferença, são portugueses mais concretamente vimaranenses. Formados em 2011, a actual formação consiste em José Freitas (baixo), João Passos (guitarra), Hugo Leite (vocalista) e Pedro Andrade (bateria). Em 2014 venceram o UmPlegged, concurso de bandas de garagem da Associação Académica da Universidade do Minho e desde então não têm parado, este ano a agenda tem sido preenchida, já tocaram em festivais como o Barco Rock Fest e mais recentemente no Festival Vodafone Paredes de Coura (Palco Vodafone Festival Sobe à Vila). A sua sonoridade é intensa e explosiva, lembrando-nos os primórdios dos britânicos Arctic Monkeys, o single que apresentamos "Backyard", é disso um bom exemplo, de referir ainda que encontram-se associados à recente editora portuense Sister Ray. O ouvido alternativo acredita que vamos ouvir falar muito dos The Wild Booze em 2016.


João Caetano: João Caetano, cantor, compositor e percussionista português, nascido e criado em Macau, membro integrante, dos Incognito, banda inglesa, reconhecida como uma das mais influentes bandas de acid jazz do mundo. Músico que transpira ritmo por todos os poros, apresenta agora o seu projecto em nome próprio assumindo-se como cantor e compositor e no qual tem vindo a trabalhar nos últimos tempos. O primeiro avanço chama-se "É Tempo de Mudança", música que se poderá assumir como de intervenção, combinando na perfeição a música tradicional e popular portuguesa com umas nuances de fado. 


Ana Cláudia: Um dos talentos emergentes da música portuguesa cantada na língua de Camões, voz doce e meiga, melodias calmas e tranquilas. A sua formação em jazz, reflecte-se na subtileza da sua sonoridade. Após ter integrada a colectânea Novos Talentos Fnac e ter editado o EP De Outono através da Nos Discos, 2016 promete ser no mínimo intenso. O ouvido alternativo apresenta aqui uma versão do brasileiro Cícero.


Captain Boy: Projecto musical de Pedro Ribeiro, que nos convida com as suas melodias (voz e guitarra) a navegar no seu barco capitaneado pelo próprio. Sonoridade intimista e acústica servida pela rouquidão da sua voz, repleta de blues. Em 2015 adquiriu enorme notoriedade na plataforma Tradiio o que lhe valeu um concerto no SBSR, 2016 será o ano que o pode catapultar no panorama musical nacional.

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