terça-feira, 20 de junho de 2017

Conversas d'Ouvido com We Bless This Mess



Entrevista com We Bless This Mess, projecto de Nelson Graf Reis, que mergulha de cabeça numa mistura de indie folk/rock. Após uma série de Ep's, editou no ano passado o debut Volume 1. O músico e "tatoo artist", encontra-se actualmente em digressão pelo mundo com concertos na Irlanda, Itália, França e Estados Unidos da América. Foi numa pequena pausa entre viagens, que conseguimos conversar com o artista por detrás de We Bless This Mess, em mais uma edição das "Conversas d'Ouvido"... 

Ouvido Alternativo: Como surgiu a paixão pela música?
We Bless This Mess: A minha paixão pela música surgiu de forma natural, quase desde que existo.
Frequentei o Conservatório, os meus pais sempre estiveram ligados à música de uma forma ou de outra… por isso, depois até ao circuito de “bandas” foi um passo muito pequeno. 

Como surgiu o nome We Bless This Mess?
Não foi algo muito pensado… foi momentâneo. Aliás, se traduzirmos “à letra”, está aí a resposta: abençoar a confusão do dia-a-dia, (tentar) trazer um pouco de paz – a base e donde tudo cresce, na realidade. 

Como gostas de descrever o teu estilo musical?
Sincero, directo, sem “meias palavras”, apaixonado pela vida e por tudo o que ela traz consigo, enérgico…    

Tens andado e vais continuar, em digressão pela Europa, como tem sido a recepção além fronteiras à tua música?
Tem sido bastante positiva! É gratificante quando no final dos concertos vêm ter comigo e apreciam o trabalho que tem sido feito à volta do projecto. Mais importante ainda é quando se fazem amizades para a vida.

Quais os grandes entraves à internacionalização da música nacional?
Não existem entraves. Trata-se de acreditar no que se está a fazer, ter a sensibilidade para investir nos momentos certos, saber aprender com os erros e dedicar muito (muito) tempo – tudo o que virá com isso será simplesmente uma consequência natural das coisas. 

Para além da música, tens mais alguma grande paixão?
Tattoos.

Quais as tuas maiores influências musicais?
Against Me!, Frank Turner, Run River North, Chuck Ragan, H2O, Mumford & Sons…

Como preferes ouvir música? CD, Vinil, K-7, Streaming, leitor mp3?
Da forma que for mais apropriada no momento.

O streaming está a “matar” ou a “salvar” a música?
O streaming é mais uma maneira de ajudar a divulgar a tua música. Por isso não diga que esteja a matar de todo… antigamente havia outras maneiras, também eficazes se formos a ver, e o streaming é só mais uma forma de impulsionar bons artistas actualmente.

Qual a situação mais embaraçosa que já te aconteceu num concerto?
Acho que partir cordas no meio de temas… mas encara-se com naturalidade e a coisa continua a fluir! Mas o termo “embaraçoso” é relativo e parte muito do ponto de vista de cada músico. 

Em que palco (nacional ou internacional) gostarias um dia de actuar?
Todos os palcos são bons e a entrega deve ser sempre igual em qualquer um. 

Qual o concerto da história (pode ser longínqua, mesmo antes de teres nascido) em que gostarias de ter estado presente?
Against Me! no Primavera Sound Porto deste ano.

Projectos para o futuro?
Diria mais projectos para o presente… mas, basicamente, continuar a disfrutar deste momento  

Obrigado pelo tempo despendido, boa sorte para o futuro.

Apresentamos agora o vídeo clipe do single "Joy", extraído do álbum Volume 1, editado 

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